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Robótica

Robótica

Programa de Robótica ICJ

Programa de Robótica ICJ

No Colégio ICJ o Programa de Robótica foi implementado em 2011 na grade curricular das turmas do 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º e 2º anos do Ensino Médio. 

A partir de 2019 o Colégio ICJ insere a Teoria do Pensamento Computacional (Robótica – introdução) como disciplina também para os alunos do 5º ano ao 8º ano do Ensino Fundamental.

Dentro do projeto pedagógico a robótica é uma disciplina de caráter multidisciplinar que integra conceitos de Matemática, Mecânica, Física, Informática e outras, facilitando a assimilação desses conteúdos pelos alunos.

Nas aulas é aplicada a metodologia STEAM, através do conjunto de soluções da ZOOM Education for life. Para saber mais sobre a ZOOM Education, acesse o site da Zoom Education.

Concursos e campeonatos de Robótica

Concursos e campeonatos de Robótica

Estimular o desenvolvimento máximo do potencial dos alunos é uma das premissas do Colégio ICJ. Para isso, promovemos e incentivamos a participação em concursos e campeonatos de robótica.

Anualmente são formadas diversas equipes de Robótica do Colégio ICJ que participam dos campeonatos externos (municipais e nacionais), já tendo conquistado inúmeras premiações. 

Confira AQUI as premiações.

Origem da Robótica na Educação

Origem da Robótica na Educação

Segundo relata esta reportagem da Revista Educação, a aplicação da robótica na educação surgiu na década de 1960, fruto do trabalho do matemático americano Seymour Papert, que trabalhou com Piaget na Universidade de Genebra, onde teve contato com o construtivismo.

Sob influência dessa perspectiva, Papert formulou o construcionismo, que acrescenta à educação a necessidade de ações concretas, culminando em um item palpável: em 1980, desenvolveu uma tartaruga-robô que podia criar diferentes formas geométricas.

Atualmente, essa ideia está cada vez mais presente nas escolas. Ela permite que os alunos possam aprender colocando a mão na massa (por meio da chamada cultura maker), ou seja, com autonomia para experimentar e resolver problemas.

O uso da tecnologia na aprendizagem

A tecnologia sempre teve efeitos mais ou menos profundos sobre vários campos da sociedade, incluindo a educação. Afinal, ela interfere no acesso à informação, compartilhamento de conhecimentos, profissões mais demandadas no mercado de trabalho, entre outros segmentos.

Desde o final do século 20, a humanidade vem sendo influenciada pela internet e a consequente digitalização, que alcança todos os setores, modificando a forma como consumimos, vivemos, nos relacionamos e aprendemos.

Embora essa seja uma realidade percebida há anos, muitas escolas permanecem utilizando metodologias tradicionais, criadas em um tempo em que nem se sonhava com os computadores, smartphones e robôs.

O formato passivo desses métodos acaba se tornando maçante para uma grande parcela dos alunos, jovens dessa nova geração, que precisam se envolver com os temas para que realmente sejam assimilados.

Daí a necessidade de adicionar a tecnologia ao processo de ensino, levando para as salas de aula e laboratórios os equipamentos que já fazem parte do dia a dia dos alunos.

Por si só, essas tecnologias não têm a capacidade de educar, mas servem como facilitadoras que contribuem com a aprendizagem de modo ativo, favorecendo o empoderamento dos estudantes.

Essa é a proposta da inserção da robótica na educação.

A robótica educacional é uma metodologia que emprega a tecnologia e conceitos de várias matérias para gerar conhecimento e um produto tangível, que é a máquina.

Quando aplicada na rotina escolar, ela potencializa o aprendizado, favorecendo um maior envolvimento por parte dos alunos e permitindo que os professores tornem as aulas mais dinâmicas.

Objetivos da Robótica

Objetivos da Robótica

A Robótica Educacional é uma metodologia de ensino que tem como objetivo estimular o aluno a investigar e materializar os conceitos aprendidos no conteúdo curricular. O objetivo desta, não é que o aluno saiba apenas repetir, mas que o aluno aprenda por si próprio.

Como metodologia ativa de aprendizagem, a robótica educacional tem como objetivo formar alunos mais proativos, que assumam a responsabilidade por seu processo de aprendizado. Essa mudança de postura auxilia crianças e adolescentes a deixarem o papel de meros expectadores para que sejam protagonistas na construção de seus conhecimentos.

Dependendo do contexto, a robótica também pode servir a propósitos como:

  • Aumentar o interesse por temas científicos e tecnológicos
  • Facilitar o aprendizado de disciplinas como física e matemática
  • Tornar as aulas mais dinâmicas e divertidas
  • Proporcionar mais interações entre educadores e alunos
  • Enriquecer a grade curricular com disciplinas voltadas à tecnologia
  • Fortalecer o espírito crítico e a resolução de problemas através de novas ferramentas
  • Promover a aproximação entre estudantes de diferentes perfis, colocando-os em grupos para construir os robôs
  • Evidenciar as conexões entre disciplinas distintas e sua aplicação no cotidiano
  • Preparar os estudantes para o mercado de trabalho, repleto de vagas não preenchidas no campo da tecnologia.

O que se estuda em Robótica

A unidade robótica é formada a partir de quatro etapas e sistemas, estudados por disciplinas relacionadas à Matemática e à Física:

  • Etapa de programação, normalmente, realizada com um computador
  • Unidade de controle, que exige um processador
  • Parte elétrica, composta por motores e sensores
  • Parte mecânica, que possui engrenagens e outros componentes mecânicos.

– Matemática

Cálculos fundamentais são usados para construir robôs, braços robóticos e iniciar a construção do raciocínio lógico.

Porém, o mais comum é que os conceitos matemáticos sejam aprendidos com a ajuda ilustrativa das máquinas, permitindo a consolidação dos conhecimentos através de estímulos visuais.

É possível usar movimentos para explicar o conceito de ângulos e graus, ou sequências de comandos para desvendar o funcionamento dos algoritmos.

– Física

Assim como a Matemática, conceitos de Física se tornam bem mais interessantes e compreensíveis quando podem ser vistos em prática.

É o que ocorre no cálculo da força para arremessar um objeto ou da velocidade necessária para que um robô percorra determinada distância em um período específico.

Com o suporte da robótica, os alunos não precisam mais imaginar essas situações, presentes em muitos enunciados de exercícios de Física.

Eles podem testar hipóteses, conferindo a ação de forças como a gravidade.

– Elétrica

A construção de circuitos movimentados por eletricidade é outra possibilidade no estudo da robótica, aumentando o entendimento sobre o universo da elétrica.

Um exemplo simples é o uso de interruptores para ligar ou desligar uma função da máquina.

– Eletrônica

Ramo da Elétrica, se concentra nas aplicações de baixas correntes de energia elétrica para transmitir, processar e armazenar informações.

Aborda, então, conceitos essenciais para o funcionamento de usinas hidrelétricas, linhas de transmissão e sistemas de telecomunicação, além de circuitos presentes em computadores.

– Mecânica

A Mecânica é outra área da Física que tem relação com a construção de máquinas, pois estuda o movimento e o repouso dos corpos.

Tópicos como a força de atrito (que se opõe ao movimento), Movimento Uniforme (MU) e Movimento Uniformemente Variado (MUV) são aprendidos de modo lúdico quando aplicados aos projetos.

Entram, aí, detalhes sobre velocidade e aceleração, entre outros.

– Programação

Embora a unidade robótica educativa não disponha de um computador ou outro dispositivo de programação em seu interior, ela depende de comandos programados para funcionar de maneira adequada.

E a disciplina fornece os saberes de que os estudantes precisam para escrever (em linguagem de programação) e testar um programa, a fim de gerar os movimentos planejados.

Futuro profissional

Futuro profissional

Um ponto importante da inserção da robótica no dia a dia escolar é preparar os jovens para os desafios do mercado de trabalho. Além de aprender a trabalhar com tecnologia, eles desenvolvem outras habilidades, especialmente socioemocionais, que são exigidas hoje pelas empresas, como cooperação e criatividade.

Desenvolvem ainda a resiliência, visto que esse aprendizado prático mostra aos alunos que os erros fazem parte do processo e que desistir não é uma opção. É importante entender em que ponto houve a falha para melhorar na próxima tentativa.