O Colégio ICJ informa que os diretores das escolas particulares, em Assembleia realizada hoje, dia 25 de abril, deliberaram que a Comissão de Negociação deverá manter as negociações das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho com o SIMPRO/MG, apresentando uma nova contraproposta de forma mais flexibilizada. Quanto ao reajuste, os sindicatos ainda estão em negociação. Está garantido, no entanto, aos professores, entre outras cláusulas:
– a manutenção do adicional por tempo de serviço e a manutenção das bolsas para os professores da casa, conforme CCT vigente;
– continuidade das bolsas de estudo para os professores de fora da casa;
– manutenção do intervalo entre as aulas, conforme legislação vigente.
A direção do Colégio ICJ é favorável à busca de soluções pacíficas e que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas.
Portanto, o Colégio entende que não existe motivo para greve quando ainda há negociação.
Procurando manter a relação de transparência e parceria entre o ICJ e seus colaboradores, informamos ainda que, amanhã, 26/04, será realizada uma reunião para mais esclarecimentos sobre o assunto, com professores representantes de cada segmento.
Em relação ao SAAE-MG (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar), o acordo já foi celebrado e a convecção está assinada.
Segue abaixo o comunicado oficial do SINEP/MG que detalha o andamento das negociações.
Colégio ICJ
Comunicado do SINEP/MG sobre a deliberação de greve de alguns Professores a partir de 25/04/2018
Em respeito à comunidade escolar (pais, alunos e professores), renovando seu compromisso assumido com a sociedade, informamos:
A Lei 7783/89, chamada “Lei de Greve” prevê que as paralisações aconteçam quando “frustrada a negociação” entre as duas partes.
O que gera perplexidade é que as negociações coletivas não foram encerradas ou interrompidas e a mesa de negociações se encontra trabalhando intensamente na busca de soluções que melhor atendam aos interesses de todos (empregadores e professores).
O SINEP/MG propõe a continuidade das bolsas de estudos, o adicional por tempo de serviço, o intervalo interjornada. Ontem, insistimos em nova proposta, a qual não foi aceita pelo SINPRO/MG.
Em mais de seus 70 anos de existência, o SINEP/MG sempre negociou com o SINPRO/MG privilegiando o diálogo como solução, jamais se valendo de ameaças como forma de persuasão ou tentativa de convencimento; o melhor procedimento para solucionar conflitos e divergência de ideias ainda é o diálogo, descontaminado de outros fins, que não o aprimoramento e melhoria das condições de trabalho.
O SINEP/MG afirma à sociedade que jamais atentará contra direitos consagrados na lei e na Constituição, conclamando todos os membros da comunidade escolar para que não se deixem se iludir por palavras que possam conduzir à conclusão diversa.
Finalmente, se os Sindicatos consideram deter o poder de convocar os empregados a pararem suas atividades, o SINEP/MG alerta:
– aos estudantes e/ou responsáveis: por ser bem constitucionalmente protegido, exerçam o seu direito de aprender;
– aos estabelecimentos de ensino: exerçam seu direito de ensinar, sem temer intimidações.
O direito de greve deve ser respeitado, assim como o direito e nosso compromisso de manter as escolas abertas.
Diretores de Escolas Particulares de Minas Gerais