Escolha da Logo do Maker de Comunicação

O Maker de Comunicação já está com várias produções em andamento, e uma delas é a criação da Logo do projeto, que foi escolhida na última semana. Dez logos foram colocadas em votação, pelo questionário do Google e obtiveram, no total, mil cento e vinte e três votos. A votação era aberta ao público e seu andamento poderia ser acompanhado através do Instagram do projeto, @maker.comunicacaoicj.

As alunas vencedoras foram Giovanna Amaral, Maria Clara Barbosa, Maria Gabriela Ferreira e Fernanda Pinheiro, do 8º ano A, do Ensino Fundamental II. O símbolo que será utilizado para representar o Maker de Comunicação possui elementos que traduzem o objetivo do projeto e sua criação estimulou os alunos a contribuírem, desde o início, com o desenvolvimento e participação nas atividades.

1º dia do Projeto Maker

As aulas já começaram, os alunos voltaram aos estudos, a escola está mais agitada e o projeto Maker teve início logo na primeira semana. A partir de 2020, todos os alunos do Ensino Fundamental II – 6º ao 8º ano, terão a inclusão do Projeto Maker como disciplina no currículo.

Em um primeiro momento, os alunos foram divididos de acordo com a área escolhida – Científico, Comunicação e Tecnológico. Os professores responsáveis por cada Maker deram uma breve explicação sobre o que será desenvolvido ao longo do ano, quais as propostas e finalidade do Projeto.

Logo após, todos os alunos foram reunidos na quadra do colégio para uma dinâmica. Algumas gaiolas foram dispostas pelo local e o objetivo era que os estudantes colocassem nelas tudo aquilo que os impedia de expor suas ideias e opiniões. Essa dinâmica será retomada no decorrer do Projeto, onde serão feitas dobraduras em formato de avião, com tudo aquilo que foi escrito. A intenção é identificar a evolução dos alunos e mostrar que todas as ideias são válidas e não precisam estar “engaioladas”.

Para ver as fotos de tudo o que aconteceu no 1º dia do Projeto Maker, acesse o nosso Flickr:

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Cultura Maker

A manutenção de um cotidiano escolar para estimular crianças e jovens a terem autonomia, a cuidarem de si mesmos e a se gostarem é fundamental e desafiador para educador e estudantes. A ”cultura maker” é um processo para aumentar o respeito à diversidade e contribuição para melhor elaboração da autoestima e autoconfiança.

A proposta tem sido implantada nas diversas áreas do conhecimento, em decorrência das mudanças estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), incentivando os alunos do Ensino Fundamental ao Médio a participarem dos projetos de criação. O foco é os jovens entenderem que são capazes de consertar, construir e, principalmente, criar.

É cada vez mais necessária experimentação para tornar o aprendizado ainda mais significativo para o estudante e para a sociedade, desenvolvendo competências essenciais, como a criatividade, autonomia e empatia. A adoção desse processo por diversos colégios substitui parte das aulas teóricas por experimentais, estimulando os alunos a entenderem os aspectos que envolvem um processo de criação. A ”cultura maker” é uma maneira rica de solucionar alguns problemas enfrentados pela educação, como a desmotivação, o uso de técnicas consideradas antiquadas e a pouca relação do que se aprende na teoria com o cotidiano.

Já é tempo de acabar com o estigma que a sala de aula é um ambiente monótono. A ”cultura maker” no Colégio ICJ, por exemplo, é uma realidade e, recentemente uma das ações foi a criação dos novos uniformes para 2020. Os alunos se envolveram diretamente no processo de criação, pesquisa e desenvolvimento dos modelos que serão adotados a partir de 2020. O tema desse maker tem o interesse direto dos estudantes, pois trata-se da escolha da roupa que vão usar. Eles conversam em sala de aula para levantar ideias e sugestões sobre expressão gráfica e maneiras de se expressar com o vestuário, ampliando o conhecimento. A situação é o momento em que todos aprendem sobre diversos conceitos, como moda, indústria têxtil e indústria circular, matérias primas, revolução 4.0 e tecnologia.

Quando um estudante é incentivado a explorar sua criatividade, a buscar por novos conhecimentos, a autonomia é incentivada, cria-se uma independência rica, e o impacto disso é a democratização do conhecimento. A escola fica muito mais interessante quando se torna um ambiente colaborativo de aprendizagem, com maior interação entre os estudantes e professores no processo de ensino-aprendizagem, algo inerente à proposta das metodologias ativas de ensino.