Recentemente, o vício em videogame foi classificado como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o estudo, crianças, adolescentes e demais vítimas desse mal passam o tempo todo online, perdem o precioso convívio com a família e acabam se tornando pessoas agressivas, com problemas de relacionamento.
Conforme o estudo revelou, o ato incontrolável de jogar videogame leva o indivíduo ao isolamento e o afasta de outras atividades como o cuidado com a saúde, a alimentação, o sono, o compromisso com os estudos e o trabalho.
Nessas situações extremas, o sujeito precisará da ajuda de um especialista em terapia.
Quando criança ou adolescente, antes que o vício apareça, vale apelar para a vigilância dos familiares. Se cabe ao jogo o tempo de entretenimento, cabe aos pais estipular as horas gastas nessa diversão.
Jogar não é de todo ruim e o videogame é uma das atividades prediletas de muita gente.
Além do mais, alguns jogos trazem benefícios para o raciocínio lógico, a elaboração de estratégia, aguçam a percepção, atenção e concentração.
O que não se pode é deixar essa distração ser o objetivo principal do cotidiano dos filhos a ponto de se transformar em um distúrbio.
Daí a importância dos pais em limitar o tempo e em orientar os filhos na escolha do jogo de acordo com a faixa etária.
Na verdade é sempre bom lembrar que para tudo o que praticamos ou vivenciamos deve haver equilíbrio na distribuição do tempo e do espaço, com estabelecimento de regras e limites.
O cuidado dos pais em relação ao videogame fará toda a diferença entre o lazer e o vício.